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Tenente-coronel é exonerado da PM por denúncia de estupro contra estagiária
A denúncia menciona que o tenente-coronel também teria assediado uma policial

Por Redação
Publicado Há 2 h

Foto: Reprodução

Um tenente-coronel da Polícia Militar de Mato Grosso foi exonerado do cargo após ser acusado de estuprar uma estagiária durante a solenidade de passagem de comando da 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), em Aripuanã (1.000 km de Cuiabá). A decisão foi publicada no último dia 12.

De acordo com o documento obtido pelo RepórterMT, a denúncia foi registrada no sistema Fale Cidadão. A mensagem dizia que o oficial, lotado no 8º Comando Regional, teria praticado o crime contra a vítima que prestava serviço na área de marketing do 8º CR. O caso teria ocorrido em abril deste ano.

O documento também aponta que, após o episódio, o militar teria continuado a assediar a jovem dentro das dependências da corporação. Em setembro de 2024, durante uma comemoração interna, ele ainda teria puxado a estagiária pelo braço, tentando forçá-la a sair do local, sendo contido por outros policiais.

A denúncia menciona que o tenente-coronel também teria assediado uma policial durante um curso do Grupo Especial de Fronteira (Gefron), além de outras mulheres no mesmo município.

Por meio de nota, a Corregedoria da PM afirmou que instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos. Disse ainda que por se tratar de denúncia de violência sexual contra mulheres, o fato tramita sob sigilo.

Uma equipe da Patrulha Maria da Penha de Cuiabá acompanha o caso, na cidade, e presta auxílio emocional e psicológico às vítimas e familiares.

"A Polícia Militar ressalta que trabalha para elucidar o caso e que não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes", diz trecho da nota.

Veja nota na íntegra:

"A Polícia Militar de Mato Grosso informa que a Corregedoria-Geral recebeu denúncias via sistema Fale Cidadão e imediatamente instaurou Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar os fatos. As oitivas do IPM se iniciaram na segunda-feira (11), em Juína, e continuam até o presente momento. Na terça-feira (12), foi determinado o afastamento do militar do cargo. Em decorrência da lei, o IPM tramita sob sigilo por se tratar de denúncia de violência sexual contra mulheres, em resguardo as vítimas. Uma equipe da Patrulha Maria da Penha de Cuiabá acompanha o caso, na cidade, e presta auxílio emocional e psicológico às vítimas e familiares. A Polícia Militar ressalta que trabalha para elucidar o caso e que não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes".

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Fonte: Reporter MT

Aviso Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos e/ou envolvidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens e emitir algum juízo de valor.