Hospital em Taiwan testa robôs com IA para lidar com escassez de enfermeiros
O Nurabot se move sobre rodas, possui braços robóticos para manipular objetos e usa câmeras e sensores para navegar autonomamente. A Foxconn também integrou um espaço seguro para armazenar medicamentos e amostras dentro dele.
A infraestrutura de IA do robô foi fornecida pela gigante norte-americana Nvidia, que combinou plataformas de inteligência artificial para permitir navegação independente, agendamento de tarefas e respostas a comandos verbais e físicos.
A IA também foi usada para treinar o Nurabot em uma versão virtual do hospital, o que acelerou o desenvolvimento dele. “A IA permite que o robô perceba, raciocine e aja de forma mais humana, adaptando-se a cada paciente e situação”, disse David Niewolny, diretor de desenvolvimento de negócios da Nvidia, à CNN.
Além do Nurabot, a Foxconn e a Nvidia desenvolvem ferramentas hospitalares inteligentes, como modelos de IA para monitoramento de sinais vitais e gêmeos digitais (réplicas virtuais precisas) para otimizar o design de hospitais.
Essas tecnologias estão sendo testadas em centros médicos de Taiwan, como o Hospital Geral de Veteranos de Taichung e o Hospital Cardinal Tien. “Os robôs ampliam nossas capacidades, permitindo cuidados mais focados”, disse Shu-Fang Liu, vice-diretor de enfermagem do Hospital Geral de Veteranos.
Perguntas e Respostas
Qual é a solução que Taiwan está testando para a escassez de enfermeiros?
Taiwan está testando robôs equipados com inteligência artificial (IA) para enfrentar a escassez global de enfermeiros. O robô, chamado Nurabot, está em testes em um hospital desde abril de 2023 e deve ser lançado em 2026.
Qual é a previsão da OMS sobre a escassez de enfermeiros?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê uma escassez de 4,5 milhões de enfermeiros em todo o mundo até 2030. Atualmente, um terço dos profissionais da área já apresenta sintomas de esgotamento, como exaustão emocional, e a profissão enfrenta alta rotatividade.
Quais são as funções do Nurabot?
O Nurabot foi projetado para aliviar a pressão sobre os enfermeiros, assumindo tarefas repetitivas ou fisicamente exigentes, como administrar medicamentos e guiar pacientes pelas enfermarias. A Foxconn, responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, estima que o robô pode reduzir a carga de trabalho dos enfermeiros em até 30%.
O que a diretora de design da Foxconn disse sobre o Nurabot?
Alice Lin, diretora de design de usuário da Foxconn, afirmou que “não se trata de substituir enfermeiros, mas de trabalhar juntos”. O robô permite que os profissionais se concentrem em tarefas que exigem julgamento clínico e interação direta com os pacientes.
Como o Nurabot se movimenta e quais são suas características?
O Nurabot se move sobre rodas, possui braços robóticos para manipular objetos e utiliza câmeras e sensores para navegar autonomamente. Ele também tem um espaço seguro para armazenar medicamentos e amostras.
Quem forneceu a infraestrutura de IA para o Nurabot?
A infraestrutura de IA do robô foi fornecida pela Nvidia, que combinou plataformas de inteligência artificial para permitir navegação independente, agendamento de tarefas e respostas a comandos verbais e físicos.
Como a IA foi utilizada no desenvolvimento do Nurabot?
A IA foi utilizada para treinar o Nurabot em uma versão virtual do hospital, acelerando seu desenvolvimento. David Niewolny, diretor de desenvolvimento de negócios da Nvidia, comentou que “a IA permite que o robô perceba, raciocine e aja de forma mais humana, adaptando-se a cada paciente e situação”.
Quais outras tecnologias estão sendo desenvolvidas pela Foxconn e Nvidia?
Além do Nurabot, a Foxconn e a Nvidia estão desenvolvendo ferramentas hospitalares inteligentes, como modelos de IA para monitoramento de sinais vitais e gêmeos digitais para otimizar o design de hospitais. Essas tecnologias estão sendo testadas em centros médicos de Taiwan, como o Hospital Geral de Veteranos de Taichung e o Hospital Cardinal Tien.
Qual é a opinião de um profissional de saúde sobre o uso de robôs?
Shu-Fang Liu, vice-diretor de enfermagem do Hospital Geral de Veteranos, afirmou que “os robôs ampliam nossas capacidades, permitindo cuidados mais focados”.
Fonte: r7