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Advogada "fake" é presa por aplicar golpes em aposentados em Várzea Grande
Investigada ficava na porta do INSS oferecendo serviços em que conseguiria aumento de aposentadoria e diminuição de valores de empréstimos

Por Redação
Publicado Ontem, às 11h

Foto: Reprodução

Uma mulher, que atuava como falsa advogada para aplicar golpes em vítimas idosas, foi presa pela Polícia Civil, na tarde desta sexta-feira (12), após investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande.

A suspeita, investigada pelo crime de furto majorado e qualificado pela fraude, fez mais de 12 vítimas e causou um prejuízo de mais de R$ 500 mil com os golpes que aplicava contra os idosos.

Para aplicar os golpes, a suspeita ficava em frente à sede do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) de Várzea Grande, aproveitando a presença de diversos idosos no local. Ela abordava as vítimas, apresentando-se como advogada, mesmo não possuindo registro na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ela coletava documentos pessoais, fotos e outros dados das vítimas, alegando que conseguiria benefícios, como aumento da aposentadoria e diminuição de valores de empréstimos.

Na verdade, a investigada utilizava os dados para criar novas contas bancárias para as vítimas e fazer empréstimos em nome delas. Também realizava a portabilidade da aposentadoria dos idosos para outros bancos e sacava ou transferia os valores dos benefícios antes que eles conseguissem acessar as contas.

Diante das evidências coletadas nas investigações, o delegado Sérgio Luis Henrique de Almeida representou pela prisão preventiva da suspeita, que foi deferida pela Justiça e cumprida pelos policiais da unidade. Ela foi interrogada e confessou o crime.

“Até o momento, foram identificadas 12 vítimas; porém, devido ao modo de ação da investigada, que se passava por advogada, é possível que muitas outras apareçam após a sua prisão”, disse o delegado.

As investigações dos golpes prosseguem na unidade policial.

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Fonte: Repórter MT

Aviso Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos e/ou envolvidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens e emitir algum juízo de valor.