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Governo de RO intensifica ações de vigilância contra o sarampo e orienta população sobre prevenção

Publicado 04/08/2025

Foto: Assessoria

Com a ocorrência de casos de sarampo no território boliviano e regiões próximas à fronteira com o Brasil, o governo de Rondônia tem realizado uma série de medidas que incluem vigilância epidemiológica, reforço da cobertura vacinal e orientação à população sobre os cuidados necessários. Sob a coordenação da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), as ações garantem que o estado mantenha-se livre da circulação do vírus, por meio de estratégias como o programa “Vacinação Sem Fronteiras”, que atua há quatro anos combatendo em áreas de risco.

A Agevisa intensifica de forma coordenada o bloqueio vacinal, a vacinação seletiva e o envio de imunizantes aos 52 municípios, priorizando áreas fronteiriças e aquelas com baixas coberturas vacinais. Entre as cidades apontadas pelo Relatório da Coordenação Estadual de Imunizações, estão:

Municípios de Fronteira:

  • – Alta Floresta d’ Oeste;
  • – Alto Alegre do Parecis;
  • – Cabixi;
  • – Costa Marques;
  • – Guajará-Mirim;
  • – Nova Mamoré;
  • – Pimenteiras d’ Oeste;
  • – Porto Velho; e
  • – São Francisco do Guaporé.

Municípios com coberturas vacinais baixas:

  • – Alvorada d’Oeste;
  • – Candeias do Jamari;
  • – Cacaulândia;
  • – Corumbiara;
  • – Mirante da Serra;
  • – Santa Luzia d’ Oeste.

Segundo o governador Marcos Rocha, a implementação desta ação estratégica visa proteger a saúde dos rondonienses. “Estamos mobilizados com ações de vacinação, vigilância ativa e orientação às famílias diante da situação. Assim, é fundamental que todos façam sua parte, mantendo seus cartões de vacinação atualizados e procurem as unidades de saúde”, declarou.

VACINAÇÃO
A coordenação estadual destaca ainda que a vacinação continua é a principal medida de proteção, sendo que crianças entre 6 e 8 meses passaram a receber a chamada “dose zero” da vacina dupla viral em regiões mais vulneráveis, além das doses de rotina para faixas etárias entre 12 meses e 59 anos. Considerado altamente contagioso, a única forma de impedir sua propagação é manter a população imunizada, e os pais e responsáveis devem conferir os cartões de vacina e procurar os postos de saúde.

Sendo mais do que ação de combate ao vírus, o diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima , reforçou a consciência de que a prevenção começa com a informação. “A vacinação é uma responsabilidade compartilhada, e cada dose aplicada é uma barreira contra o avanço do sarampo. A Agevisa está presente nas regiões estratégicas, junto aos municípios, orientando e fortalecendo a vigilância, mas é essencial que a população se engaje, tire dúvidas, busque atendimento e compreenda que, em saúde pública, o cuidado de um protege todos”, explica.

A doença é causada por um vírus infeccioso e transmitida principalmente por secreções expelidas ao tossir, espirrar ou falar, permitindo permanecer viável no ar por horas, em locais fechados. Os principais sintomas incluem:

  • Febre alta (acima de 38,5ºC);
  • Manchas vermelhas no corpo;
  • Tosse seca;
  • Coriza;
  • Conjuntivite;

E, em alguns casos, manchas brancas características na mucosa bucal (manchas de Koplik).
A coleta de amostras laboratoriais, sangue, urina e swab nasofaríngeo, devem ser realizadas o quanto antes para confirmação diagnóstica. Além do reforço vacinal, a Agevisa, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), segue monitorando todas as regiões do estado com apoio das secretarias municipais.

A atuação conjunta com a Atenção Primária à Saúde (APS) garante o isolamento de casos suspeitos, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a ventilação adequada em ambientes de saúde, evitando o risco de transmissão institucional. Outras medidas de controle, como triagem de sintomáticos respiratórios, estão sendo adotadas em unidades públicas e privadas pelo estado.

ALERTA
Para ampliar o alcance das ações, a Agevisa orienta gestores municipais, profissionais da saúde e a população em geral a seguirem as recomendações constantes das autoridades de saúde, com base no Alerta Epidemiológico do Sarampo. Assim, a efetividade da resposta de enfrentamento dependerá da adesão da população à prática de imunização e notificação imediata de casos suspeitos pelas unidades de saúde.

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