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Governo de RO reforça a importância do cuidado integral com a saúde no Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

Publicado Hoje, às 12h 07min
Atualizado Hoje, às 12h 07min

Foto: Débora Moutinho Grécia

Em alusão ao Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, celebrado neste sábado (11), o governo de Rondônia, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) realizou, na sexta-feira (10) uma roda de conversa com pacientes do “Programa da Obesidade”, desenvolvido na Policlínica Oswaldo Cruz. O encontro reuniu profissionais de saúde e pessoas em acompanhamento, em um momento de troca de experiências e valorização das histórias de superação que o programa coleciona ao longo de uma década de existência.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha destacou o papel social do programa e o compromisso do governo em ampliar ações que promovam qualidade de vida. “O Programa da Obesidade é um exemplo de cuidado humanizado e de gestão eficiente da saúde pública. O governo do estado tem trabalhado para que os rondonienses tenham acesso a tratamentos especializados e que transformem vidas, como acontece na Policlínica Oswaldo Cruz.”

Coordenado pela enfermeira Viviane Câmara, da POC, o Programa da Obesidade tem como objetivo oferecer acompanhamento multiprofissional às pessoas com obesidade, unindo o trabalho de psicólogos, endocrinologistas, nutricionistas, assistentes sociais e enfermeiros. O programa é referência no estado e, atualmente acompanha mais de 800 pacientes, dos quais quase 100 realizaram cirurgia bariátrica em 2025 e 39 têm o procedimento previsto ainda para este ano.

Segundo a coordenadora, após a pandemia houve um crescimento significativo no número de pacientes com obesidade. “A pandemia trouxe muita ansiedade e, junto dela, hábitos alimentares desregulados. Muitos pacientes ficaram isolados, ganharam peso e desenvolveram doenças associadas. Nosso desafio é ajudar essas pessoas a reencontrarem o equilíbrio físico e emocional. Aqui criamos uma grande família e, é isso que motiva a nossa equipe”, destacou Viviane Câmara, que coordena o programa há 10 anos.

HISTÓRIAS QUE INSPIRAM

Entre os relatos que emocionaram durante o evento, está o de Ediane Valéria Gama, 42 anos, moradora de Jaru, que viajou mais de 290 quilômetros para participar de sua primeira consulta no programa. “Vim no ônibus do governo, depois de um ano na fila de espera. Já cheguei aqui muito feliz por ser acolhida. Pesei 110 kg, mas já cheguei a pesar 116 kg. Quero melhorar minha saúde, minha pressão e minha coluna, não somente por mim, mas também para servir de exemplo para a minha filha. Agora estou começando a mudar minha rotina, cozinhando melhor e cuidando de mim”, contou emocionada.

Outro exemplo inspirador é o de Érika Rodrigues, técnica de enfermagem de 46 anos, que iniciou o acompanhamento no programa em 2018, quando pesava 105 kg. Ela realizou a cirurgia bariátrica há quatro anos e nove meses e já eliminou mais de 40 kg. “A obesidade me trouxe muitos problemas de saúde. A bariátrica mudou a minha vida, mas o acompanhamento com a equipe do programa foi essencial. Eles não tratam só o corpo, mas o emocional, o social, tudo. Sou muito grata a essa equipe que me ajudou a recuperar a autoestima e a vontade de viver”, disse Érika, que hoje celebra a retirada do excesso de pele da barriga como mais uma conquista da sua trajetória.

OLHAR HUMANIZADO

A nutricionista e médica, Larissa Santos, que integrou recentemente a equipe, destaca o papel essencial da nutrição no processo. “Trabalhar no programa é compreender que cada paciente tem uma história, um ritmo e uma relação diferente com a comida. O foco não é apenas perder peso, mas aprender a se alimentar de forma saudável e sustentável.”

A enfermeira Morgana Lorena Dartibarle, que atua na recepção e acompanhamento dos pacientes, reforça que a obesidade é uma doença crônica e requer tratamento contínuo. “A obesidade vem acompanhada de outras doenças e exige mudanças de hábitos para toda a vida. Nosso papel é orientar, acolher e mostrar que não é preguiça nem fraqueza — é uma condição de saúde que precisa de cuidado e empatia.”

Para a assistente social da POC, Marilene Pinheiro Amarante, o diferencial do Programa é o atendimento humanizado. “Recebemos pacientes de todo o estado, de diferentes realidades, e todos são tratados com respeito e acolhimento. Muitos dizem que aqui não se sentem discriminados. Esse retorno é o que dá sentido ao nosso trabalho.”

O secretário estadual de Saúde, Jefferson Rocha, reforçou que o programa é referência e demonstra a importância do trabalho em equipe. “A obesidade é uma questão de saúde pública e precisa ser enfrentada com estrutura, empatia e acompanhamento”.

O programa une tudo isso e, o governo de Rondônia seguirá investindo em programas que melhorem a saúde e a autoestima da população.

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