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Tentativa de homicídio levanta suspeitas sobre ameaças anteriores em Vilhena
Homem foi alvejado após ser levado por vizinho para prestar serviço como tatuador; vítima já havia sido alvo em Ji-Paraná

Por Redação
Publicado Ontem, às 16h

Foto: extraderondonia

Na última terça-feira (12), uma guarnição da Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de possível tentativa de homicídio na Travessa 2, Kappa 144, no setor chacareiro de Vilhena.

Durante o deslocamento, a equipe policial avistou uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros, que conduzia a vítima, identificada como J.C.R.S., ao Hospital Regional. Ele apresentava duas perfurações aparentes por disparo de arma de fogo, sendo uma no abdômen e outra na região glútea.

Um veículo particular acompanhava a unidade de resgate. Nele estava uma sobrinha da vítima, que relatou que seu tio trabalhava como tatuador e, recentemente, vinha recebendo ameaças, cuja motivação era desconhecia.

A testemunha acrescentou que J., estava em Vilhena havia poucos dias e, na véspera do crime, havia deixado a casa dela para se hospedar na residência de um homem identificado como L.G., casado com uma tia da vítima e residente na Travessa 2, Kappa 144. A mudança foi motivada justamente pelas ameaças recebidas.

Ressalta-se que a residência de L., servia apenas como estadia temporária da vítima, e não é o local onde reside o autor dos disparos. L., informou à polícia que J., chegou de Ji-Paraná com a intenção de permanecer poucos dias em Vilhena, prestando serviços como tatuador para arrecadar recursos visando sua mudança definitiva para o Estado do Paraná.

Após divulgar seus serviços em grupos de WhatsApp, um vizinho teria demonstrado interesse e buscado J., na casa de L., para realizar a tatuagem. Contudo, ele não retornou à residência e foi posteriormente encontrado baleado, tendo buscado socorro em uma chácara próxima ao cruzamento da Linha 7.

A guarnição dirigiu-se até o imóvel indicado como residência temporária da vítima, onde constatou que o local estava trancado e sem sinais de ocupação. Foram feitas tentativas de contato verbal, sem sucesso. Durante a averiguação externa, os policiais localizaram e apreenderam uma capa de arma de fogo longa, da marca Rossi. A arma em si, no entanto, não foi encontrada. O objeto foi apresentado na Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) para os procedimentos legais.

A vítima relatou à polícia que saiu com o vizinho com a intenção de realizar o serviço de tatuagem e, sem qualquer discussão ou aviso prévio, foi alvejada com disparos de arma de fogo.

Nenhuma das testemunhas soube indicar o local exato dos disparos. Familiares informaram ainda que a vítima já havia sofrido uma tentativa de homicídio anteriormente, na cidade de Ji-Paraná, e possui transtornos mentais.

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