O governo federal anunciou que vai fiscalizar mais de 31 mil propriedades rurais na Amazônia Legal a partir de 2026, em uma ação que promete ser a maior varredura fundiária e ambiental da história recente do país.

O objetivo da operação é duplo: identificar famílias que ocupam e produzem de forma legítima há décadas e, ao mesmo tempo, punir quem se apropriou ilegalmente de áreas públicas ou promoveu desmatamento irregular.

Com aporte inicial de R$ 150 milhões do Fundo Amazônia, o plano deve alcançar R$ 600 milhões nos próximos anos. Os recursos serão aplicados em ações de campo, tecnologia e cruzamento de dados de diferentes sistemas como o Cadastro Ambiental Rural (CAR), o Sistema de Gestão Fundiária (SIGEF) e o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR).
 
De acordo com o governo, o cruzamento dessas informações vai corrigir fraudes, dar transparência à posse da terra e garantir segurança jurídica a quem produz de forma sustentável.
 
A operação integra a estratégia nacional de regularização fundiária e combate ao desmatamento, considerada essencial para a preservação da Amazônia e para o cumprimento das metas climáticas assumidas pelo Brasil.